BTX celebra o Dia da Árvore com plantio bem-sucedido de 51 espécies 

Projeto de compensação ambiental em Americana durou 3 anos e incluiu o plantio de espécies ameaçadas de extinção 

O Dia da Árvore, em 21 de setembro, é mais do que uma data simbólica. É um momento para reconhecer a presença fundamental desses seres vivos na estrutura do nosso mundo.  

As árvores estabilizam o clima, fortalecem o solo, garantem a qualidade da água e são a base para a variedade de vida que nos rodeia. Esta data reforça a ideia de que a conservação ambiental é um compromisso contínuo e necessário. 

Neste contexto de desenvolvimento, em que a ação humana pode gerar impactos, surge a necessidade de mecanismos eficazes de reparação. É aqui que a compensação ambiental se apresenta não como uma simples obrigação, mas como uma oportunidade real de regeneração. 

Trabalho ativo de regeneração 

A compensação ambiental é um processo que visa reparar danos ao meio ambiente, seguindo os deveres estabelecidos em instrumentos como o Termo de Compromisso Ambiental (TCA) ou o Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA). A assinatura e o cumprimento desses documentos são fundamentais para garantir que empreendimentos diversos cumpram com as legislações ambientais vigentes, promovendo um desenvolvimento que respeite os limites e a capacidade de regeneração da natureza.  

Situações como a supressão de vegetação ou danos à fauna criam um passivo ambiental. A compensação é a resposta a esse passivo, oferecendo caminhos concretos para restabelecer o equilíbrio perdido.  

As opções são diversas: desde o plantio e a doação de mudas até investimentos em projetos socioambientais ou a adoção da Servidão Florestal – um instrumento legal (Lei nº 12.651/2012) que incentiva proprietários a destinarem áreas de suas terras para conservação voluntária e permanente. 

O cerne da questão é transformar um impacto em um legado positivo, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas e a promoção da biodiversidade. 

 

Um legado que já floresce: o caso de Americana 

É na aplicação prática e dedicada desses conceitos que a BTX constrói seu trabalho. Um exemplo recente e significativo é o projeto de compensação em Americana, que acaba de receber o Termo de Encerramento de TCRA, atestando sua conclusão bem-sucedida. 

A BTX foi responsável por toda a concepção e execução do projeto, cuidando do plantio e das manutenções necessárias por três anos. Foram introduzidas 51 espécies nativas da região, escolhidas para garantir diversidade e funcionalidade ecológica. O projeto ganha ainda mais relevância por incluir espécies ameaçadas de extinção, como o Cedro Rosa (Cedrela fissilis) e o Pau-Brasil (Paubrasilia echinata). 

 O resultado é um testemunho vivo do sucesso da iniciativa. O local hoje é palco de uma regeneração ativa, com diversas árvores já florindo e frutificando, o que por sua vez atrai a fauna local. Destacam-se espécies como Luehea divaricata (Açoita-cavalo), Cordia superba (Grão-de-galo), Handroanthus heptaphyllus (Ipê-roxo), Myrsine gardneriana (Capororoca) e a Erythrina speciosa (Mulungu-do-litoral). 

A volta dos animais é a melhor prova dessa recuperação. Na última vistoria, foram avistados o Coró-coró (Mesembrinibis cayennensis), o Tucano (Ramphastos toco), a Borboleta-imperial (Arcas imperialis), além de polinizadores essenciais como a Abelha-cachorro (Trigona spinipes). 

 

Cuidado com os detalhes  

Esse projeto em Americana ilustra bem a atenção da BTX aos pormenores que garantem o sucesso a longo prazo. Um exemplo notável é o entendimento sobre a influência da cobertura de copa na regeneração do ecossistema.  

A copa das árvores exerce um papel fundamental na regulação de fatores físicos, pois influencia diretamente a incidência de luz, a temperatura, a umidade do ar e até a velocidade da chuva no sub-bosque. Essa interação estabelece um microclima único, que é justamente o que favorece o surgimento e o desenvolvimento de novas espécies de ervas, arbustos e árvores. 

Uma simples vistoria poderia subestimar a cobertura vegetal devido à queda natural das folhas de espécies caducifólias – uma estratégia das plantas para conservar água no inverno.  

Este entendimento técnico evitou interpretações equivocadas, pois reconheceu-se que a densidade de indivíduos regenerantes, que reflete a estrutura e a dinâmica futura da área, é um indicador de sustentabilidade que vai além da aparência imediata. A gestão BTX, portanto, é técnica, consciente e adaptada à complexidade do ecossistema que está ajudando a reconstruir. 

 

Confiança no trabalho  

Neste Dia da Árvore, a BTX celebra a data com a convicção de que seu trabalho diário contribui ativamente para esta causa. O envolvimento vai além da consultoria; é um compromisso prático com a missão de recuperar áreas, promover a variedade de espécies e fomentar o equilíbrio dos ecossistemas, gerando resultados que, como boas árvores, só tendem a crescer e frutificar. 

 

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